Ilustrações

Juntamente com os eventos de lançamento do seu livro O ProclAmante da Rosa – Expressões do Amor Divino, Christian Abba Hur está realizando exposições das 23 pinturas originais das ilustrações contidas nele.

Ele as pintou com Luz, água, tinta nanquim, vinho e sangue da menstruação de sua amada esposa Laísh (Morada do Leão), como ele a costuma chamar.

“Sangue é Luz encarnada.

O sêmen é sangue vivo; o sangue branco; a consciência de Deus cristalizada; a ‘Semente do Cristo’. 

O sangue da menstruação é o resultado do óvulo que não foi fecundado pelo sêmen, o fruto que não vingou e retorna à terra para alimentá-la e se renovar. 

Sendo o sangue da menstruação resultado daquilo que não foi fecundado, torna-se ele manifestação da morte; ou da vida que foi sacrificada (como todo o sangue que é derramado – o de Jesus, Yeshua Ben Yosef, por exemplo). Mas essa morte traz consigo a possibilidade da vida. 

Para mim, a morte não se encerra em si mesma, mas é ela uma parte da Grande Vida (Luz), sempre se renovando e se revelando numa nova face, numa nova realidade.  

É isso que eu também expresso nessas pinturas, a constante renovação da vida, eternamente pintada pelas mãos e tinta do Amor. É ela, a vida, a própria manifestação do Amor.

Essas pinturas, assim como também a trilha sonora e todos os manuscritos que estão contidos no livro, não se encerram em suas formas e aparências. São eles parte da essência da qual foram feitos. São as suas manifestações e ecoam, se espalhando pela vida.

São como os filhos, que em seus traços e formas podem se parecer com os pais, mas não são eles, e sim muito mais. Neles está contida a essência do Doador da Vida e são a Sua própria Vida em si. Esse Doador, que é puro Amor.

Com esta obra, eu os convido a conhecer esse Amor e a vivê-lo em tudo o que Ele é. Eu os convido a serem como a borboleta de Attar²; aquela que se atira na chama da vela e por ela é totalmente consumida. Entre todas as borboletas, apenas essa é que conhece plenamente o Amor, pois ao se atirar Nele, teve ela a coragem de abdicar de sua aparente forma, tornando-se, assim, o próprio Amor.

Venha! Torne-se você também a Bela Rosa!”

~ Christian Abba Hur ~